Orgulho e Preconceito: obra e adaptações

Na Inglaterra do final do século XVIII, as possibilidades de ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dote. Elizabeth Bennet, de vinte anos, uma das cinco filhas de um espirituoso, mas imprudente senhor, no entanto, é um novo tipo de heroína, que não precisará de estereótipos femininos para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy e defender suas posições com perfeita lucidez de uma filósofa liberal da província. Lizzy é uma espécie de Cinderela esclarecida, iluminista, protofeminista. Neste livro, Jane Austen faz também uma crítica à futilidade das mulheres na voz dessa admirável heroína — recompensada, ao final, com uma felicidade que não lhe parecia possível na classe em que nasceu.

Esta é, sem dúvida nenhuma, a obra mais conhecida de Jane Austen. Não tem garota que não suspire ao ouvir o nome de Mr. Darcy ou que nunca tenha ouvido falar dessa história. A Mrs. Bennet com seus comentários que nos faz rir, Mr. Bennet sempre sensato, Jane, a mais linda da região, Lydia e Kitty, risonhas e oferecidas, Mary, a quieta e intelectual e Lizzie, a segunda irmã Bennet, por quem Mr. Darcy desenvolve um relacionamento complicado e perturbado. Como não se apaixonar por essa história?

Confesso que assisti o filme de 2005 antes de ler. Quando li Orgulho e Preconceito, já tinha assistido ao filme várias vezes e já era apaixonada por Mr. Darcy. O livro, obviamente, é mais completo, com cenas que não contém no filme e fiquei maravilhada com a escrita da Jane, pois foi o primeiro livro escrito por ela que eu li.

O filme de 2005 conta com as atuações PERFEITAS de Keira Knightley (minha atriz favorita EVER), Matthew Macfadyen, Donald Sutherland, entre outras estrelas. É uma adaptação que deixou várias cenas do livro de fora e acrescentou outras. Para mim, é a melhor. Amei demais Matthew como Mr. Darcy. Ele é o Darcy perfeito.

Acho que é uma das mais conhecidas, apesar de que a adaptação da BBC é a mais completa. Há muitas discussões a respeito de quem é o Mr. Darcy mais perfeito; Matthew, no filme de 2005 ou Colin Firth, na mini-série da BBC.
Deixei claro que prefiro o Matthew, mas só você assistindo as duas para ter opinião. A série contém apenas 6 episódios, mas conta a história integralmente. O roteiro não deixa a desejar.

Você pode conferir minha resenha do livro clicando aqui, indicação do filme clicando aqui e um vídeo com os casais dos livros da Jane clicando aqui.

Apesar de eu amar demais O&P e esta ser a obra que tem um espacinho mais especial no meu coração, não é a minha favorita. Mas isso é assunto para sábado que vem (22.12). Até amanhã, com Mansfield Park.