17 dezembro 2012

Razão e Sensibilidade: obra e adaptações


Na Inglaterra, no século XIX, as irmãs Dashwood ficam desamparadas com a morte do pai, que deixara suas propriedades em Norland ao filho do primeiro casamento. Mudam-se para um chalé em Devonshire, oferecido por um primo da viúva. A autora não faz concessões à sociedade da época, traçando um painel mordaz de tipos interesseiros, cujo objetivo de vida consiste em obter meios de enriquecer e projetar-se socialmente, seja herdando fortunas, seja casando-se por conveniência.

Elinor, a mais velha Dashwood, representa a razão. Ela é séria e não quer entregar seu coração, até conhecer Edward; então as coisas mudam. Já Marianne é muito sentimental, se entrega fácil e sofre muito quando seu amor comete um erro com ela. As irmãs são opostos, mas se completam.

Nesta obra não poderia faltar a crítica à sociedade da época. Neste em especial, Jane mostra pessoas interesseiras e falsas, que fazem qualquer coisa para subir na vida.

Essa ilustração mostra certinho uma cena marcante do livro. Marianne, com seu amado Willoughby, enquanto ele corta uma mecha de seu cabelo. Marianne acha que ele está prestes a pedi-la em casamento. Eles se conheceram após ela machucar o tornozelo e ele acudi-la. É amor à primeira vista e Marianne é enfeitiçada pelo charme e beleza de Willoughby.
Isso caracteriza muito bem a personalidade sensível da Dashwood mais nova.

Quanto as adaptações, a única que assisti apenas o filme de 1995, com Emma Thompson como Elinor e Kate Winslet como Marianne. Não gostei desse filme. Coronel Brandon, uma personagem muito querida, foi interpretado por Alan Rickman e, por mais que eu ame o Alan, odiei ele interpretando Cel. Brandon. Já o Hugh Grant interpretando Edward foi muito bom; bem gracinha.
O filme foi dirigido por Ang Lee e recebeu 7 indicações ao Oscar, incluindo de Melhor Filme e vencendo na categoria de Melhor Roteiro.

A BBC é famosa por suas mini-séries e adaptações, na maioria das vezes, maravilhosas. Razão e Sensibilidade também recebeu foi adaptada pela emissora. Ainda não tive a oportunidade de assistir, mas só ouço elogios.




Irmãs Dashwood
Razão e Sensibilidade foi publicado em 1811 e em 2011 foi comemorado seu Bicentenário.


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