Los Angeles está devastada. Seus habitantes foram contaminados com o vírus e sofreram mutações. Poucos foram os sobreviventes. E eles tem que lutar contra os seres que, antes, eram seus amigos e vizinhos. A luta por sobrevivência os leva a ir contra seus princípios e matar seres vivos. Nada mais será como era antes. A vida foi dividida entre antes e depois da contaminação.
Sherry está com sua família em um abrigo. Eles estão há mil cento e trinta e nova dias trancados ali. O estoque de comida está acabando e precisam sair dali para procurar mais alimento. Quando a última lata de comida é aberta, ela e seu pai decidem buscar provisões. Só que nem tudo dá certo.
Quando, finalmente, chegam ao supermercado para ver se ainda resta algo, se deparam com um mutante, também conhecido como Chorão. Na tentativa de conseguir sobreviver, ela sai correndo, acreditando que seu pai a segue. Porém, ele não estava atrás dela. Ela volta para o prédio e é surpreendida por dois Chorões. Está prestes a morrer, quando um garoto, não muito mais velho que ela, a salva.
Joshua, o heroi de Sherry, é um garoto corajoso, que luta contra as criaturas mutantes, buscando vingança. Desde que o vírus se alastrou, ele perdeu sua família e estava sozinho, lutando por sua sobrevivência. Sua bravura o levou a salvar a vida de Sherry e outras pessoas necessitadas.
E, em meio a toda situação de perigo, Sherry descobre sentimentos há muito guardados. A cada toque de Joshua, sua maneira protetora e seu carinho, fazem com que ela encontre um pouco de paz, em meio a tanto sangue e mortes. É o ponto de equilíbrio na história. O mais legal de tudo isso, é que a trama não foca no romance e, sim, na sobrevivência das personagens. O romance é apenas uma consequência dos fatos. E não torna o livro meloso.
A história prende a atenção do leitor do início ao fim. Mesmo se tratando de uma distopia, o leitor não fica preso a capítulos e mais capítulos com descrições intermináveis sobre a sociedade distópica. As informações vão surgindo ao longo da história, conforme é preciso. Sherry passou três anos dentro do abrigo. A única coisa que ela sabe é que um vírus infectou a população. Nada mais. E o leitor descobre junto com ela - já que o livro é narrado em primeira pessoa - o que aconteceu na cidadezinha da Califórnia.
O começo foi um pouco repetitivo para mim. O tempo inteiro a protagonista falava quantos dias estava ali, quantos segundos haviam passado desde a última vez que viu o sol, quantas horas se passaram desde a última vez que tomou banho com sabonete e shampoo etc. Mas, tirando isso, o livro é fantástico!!!!
Por se tratar do primeiro livro de uma série, o final traz mistérios que deverão ser resolvidos conforme as histórias vão se desenvolvendo. E são mistérios de dar água na boca e fazer com que fiquemos muito ansiosos pelas sequências.
Ação o tempo inteiro, adrenalina correndo pelas veias durante toda a leitura. O leitor fica preso à trama do início ao fim. É impossível largar o livro!!!
Nome do livro: A outra vida
Autora: Susanne Winnacker
Editora: Novo Conceito
Número de páginas: 272
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Classificação:
Livro concedido pela editora parceira, Novo Conceito.
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