O livro é FANTÁSTICO! Posso começar a resenha assim? A história narrada por Hazel, uma garota de 16 anos, que recebeu seu diagnóstico de câncer terminal e pode morrer a qualquer momento, pois o remédio que toma não é para cura e sim para prolongar um pouco mais sua vida.
Ela frequenta um Grupo de Apoio no Coração Literal de Jesus, onde outras pessoas com câncer (em remissão ou não) desabafam e compartilham suas experiências de vida. Quando está prestes a desistir deste Grupo, ela conhece Augustus, um gato de olhos azuis muito vivos e um corpo sexy, que há um ano e alguns meses estava sem sinal de câncer nos ossos.
Poderia falar mais sobre a história em si sem revelar spoiler algum, mas não quero estragar nada que possa te surpreender na trama. Portanto, irei me prender ao que o livro passa, o meu sentimento enquanto lia e o que me impressionou nesta história maravilhosa.
Apesar de parecer que o tema é o câncer, na verdade, a personagem principal é a forma com que Gus e Hazel enfrentam a doença. Hazel passa por vários momentos em que é difícil estar doente, pensa que é uma granada prestes a explodir tudo que está a sua volta e, apesar disso tudo, acorda toda manhã (às vezes não quer levantar antes de dormir tudo, mas quem não é assim?) disposta a enfrentar o que tiver que enfrentar. E depois de conhecer Gus, ele se torna seu motivo de viver; sua força.
Augustus é um cara muito forte. Enfrenta a doença com muito bom humor. E, cara, como não amar Gus? Ele é fofo, romântico, bem humorado, fiel e amigo. E o principal: não é perfeito. O que ele faz por Hazel durante todo o livro, é uma lição de vida. Porque ele faz de tudo para ela ficar bem, mesmo sua própria saúde não sendo impecável.
Nada do que eu fale poderá passar para você, leitor, o que o livro realmente transmite. A linguagem adolescente, com gírias (tipo e cara foram as mais usadas) foi o que deu personalidade ao livro. A história de vida, os livros citados (que são personagens neste livro), o que os pais passam, tudo isso é muito bem retratado. O John Green foi um gênio ao escrever "A culpa é das estrelas". E como alguém disse: "Recomendado à todos que tem um coração". Concordo plenamente.
Li quase duzentas páginas sem chorar e comentei no twitter isso. A Jana (leitora aqui do blog) me chamou de durona, mas confesso que não resisti e desabei lendo as últimas páginas. Foi uma sensação bem bipolar. Uma hora estava chorando, na outra estava gargalhando. Sem mais palavras. Este livro é ESPETACULAR. Super recomendo.
Ah! Uma expressão muito usada no livro e com um significado particular foi "Okay / O.k.". Eu sorria toda vez que ela aparecia. (; Espero que gostem tanto quanto eu!
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 288
Onde encontrar: Saraiva - Submarino - Livrarias Curitiba - Livraria Travessa - Livraria Cultura
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Oi, Amanda! Eu comecei o livro ontem e já estou achando FANTÁSTICO! Posso começar meu comentário assim? haha
ResponderExcluirEu estou achando estranho esse uso das gírias, porque não é costume, né? Mas acho que é algo diferente, então, vale! Sabe, diferente de você, eu já QUIS chorar umas duas vezes, mas não pela narrativa, mas por me imaginar no lugar dos personagens ou no lugar dos pais deles... Porém, tô dando mesmo é muita risada! E, sim, o Gus é uma gracinha! *-*
Assim que eu terminar, lhe conto o "estrago" haha.
PS: eu fui citada! *o* yay!
Ahhhhhhhhhh Mandy!!! Hoje já comentei em uma resenha deste livro e vou comentar em outra agora no seu blog!
ResponderExcluirEu sou apaixonada (somos apaixonada) por esse livro! E realmente, na hora de fazer a resenha, parece que tudo que queremos é apenas que as pessoas o leiam, não há palavras que podem descrever o que o livro é em sua essência, o sentimento bipolar também me contagiou, eu ri demais na hora do jogo (amassos), depois engoli em seco.
Se esse autor vier na bienal do Rio... Só vai dar ele!
Escrevi lá no twitter que no dia que eu chegar ao nível do John, irei ficar muito contente. Ele é fantástico.
Bela resenha! Beijooos!!!
Sem sombra de dúvidas, esse foi um dos melhores livros que li esse ano. Também demorei um cadim pra chorar, mas quando comecei, não parei mais.
ResponderExcluirMais do que falar sobre a morte eminente, o livro trata de vida. Desse tempo precioso que muitas vezes jogamos fora e não aproveitamos.
Um livro que deve ser lido e relido várias vezes.
Beijo